tag:blogger.com,1999:blog-30401971293887106042024-02-20T18:30:41.115-08:00ARTE DESCRITAO Blog Arte Descrita é um espaço que permite a análise e tradução
visual, de diversas formas de manifestações artísticas inerentes às
Artes Visuais, Cênicas, Arquitetura, Música, Moda e Design.
O objetivo é oferecer à pessoas portadoras de deficiência visual e a todos os apreciadores de arte e cultura a oportunidade
de, através da áudio-descrição, interagir entre si, expondo suas críticas e opiniões.
Aproveitem, comentem, divulguem!Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-59089959262116055952012-08-21T17:07:00.000-07:002012-08-21T17:07:33.899-07:00Abaporu, de Tarsila do Amaral<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYMykU_O-mvSMf0mFWOLH9HSPNzZ_AIfgw82jO50uuooSHZ2FBvHWkuohU0Y1TTM1lnkY8K38SdH44B-nZLLJSYm278UTh80aeBdkMY5Psj-Oh9YQy8Qs1uU-6WY32JDYIqkqhwNBkQDY/s1600/imagem+09+abaporu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYMykU_O-mvSMf0mFWOLH9HSPNzZ_AIfgw82jO50uuooSHZ2FBvHWkuohU0Y1TTM1lnkY8K38SdH44B-nZLLJSYm278UTh80aeBdkMY5Psj-Oh9YQy8Qs1uU-6WY32JDYIqkqhwNBkQDY/s320/imagem+09+abaporu.jpg" width="273" /></a></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Abaporu, 1928 -
Tarsila do Amaral</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Abaporu é uma pintura, óleo sobre tela, com
oitenta e cinco centímetros de altura por setenta<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e três centímetros de largura. Está localizada no Museu de Arte Latino-americana
de Buenos Aires (MALBA), na Argentina. É datada de 1928 e considerada símbolo
do Movimento Modernista Brasileiro. Tarsila do Amaral, retratava a brasilidade
moderna e colorida.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Abaporu<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é sua obra mais representativa e uma das
brasileiras mais valiosas no mercado de arte internacional. Alguns críticos
sugerem que Abaporu, seria uma reescritura de O Pensador, de Auguste Rodin. O
quadro apresenta Uma figura solitária, monstruosa, pés imensos, sentada numa
planície verde, o braço dobrado num joelho, a mão sustentando a peso-pena da
cabecinha-minúscula. Em frente, um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cactus explodindo em uma
enorme flor. Ao fundo, o céu azul, e o sol, um círculo amarelo, entre a figura
e o cactus, de cor esverdeada. Essas cores, parecem remeter, intencionalmente,
as cores da bandeira brasileira.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tarsila
valorizou o trabalho braçal ( corpo grande ) e desvalorizou o trabalho mental
(cabeça pequena) na obra,pois era o trabalho braçal que tinha maior impacto
naquela época.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Essa representação,
sugere o homem plantado na terra. É a figura de pés grandes, plantados no chão
brasileiro,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sugerindo a idéia da
terra,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do homem nativo, selvagem,
antropófago, como o<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>próprio nome Abaporu <span style="mso-tab-count: 1;"></span><span style="mso-spacerun: yes;"></span>indica, em sua tradução, do tupi-guarani,
homem que come carne<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>humana.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwUIE28hjqcswWRK57RryGc-xbZnJdCCbua05LJdQmOqBnj5J3EyUxjyGLW8a-RJlcoQFv3T0WeSzpRv8brJw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com48tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-9613238441606929852012-08-16T06:23:00.002-07:002012-08-16T06:23:50.583-07:00Exposição Arte Descrita<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Caríssimos amigos,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Convido à todos para visitarem, no link
abaixo, a Exposição Arte Descrita, que tive a oportunidade de montar para o
site da Associação Midiace, e que objetiva incentivar o acesso à arte, de uma
forma inclusiva, através da áudio-descrição. A exposição contempla doze obras
emblemáticas, de artistas consagrados, da História das Artes Visuais. Apreciem,
comentem, divulguem! Abraço a todos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><a href="http://www.midiace.com.br/index.php?conteudo=exposicao"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">http://www.midiace.com.br/index.php?conteudo=exposicao</span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Confira abaixo o release da exposição:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkswBXrdAwzTwsBoSXd3A8Ji6Wl8fsL0_IVCIxPHQDbQFHMYXWAsUrqOjAD6-B3_qQyPstFW9Nd25NSxvhtmG2FKU2HyYW99Wy7l48mkgdx3RGsT8K53lqXMJU4pqIPf65-XNscd-P2MM/s1600/imagem+08+composi%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkswBXrdAwzTwsBoSXd3A8Ji6Wl8fsL0_IVCIxPHQDbQFHMYXWAsUrqOjAD6-B3_qQyPstFW9Nd25NSxvhtmG2FKU2HyYW99Wy7l48mkgdx3RGsT8K53lqXMJU4pqIPf65-XNscd-P2MM/s1600/imagem+08+composi%C3%A7%C3%A3o.jpg" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Esta áudio-descrição tornou acessíveis,
algumas imagens de obras consagradas, da história das artes visuais, que fazem
parte do acervo do blog artedescrita.blogspot.com, do professor e pesquisador,
Thiago Cerejeira, que em 2011, deu início, ao projeto deste espaço virtual
inclusivo, dedicado à arte e à acessibilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O Blog é um espaço que permite a análise e
tradução visual, de diversas formas de
manifestações artísticas inerentes às Artes Visuais, Cênicas, Arquitetura,
Música, Moda e Design. O objetivo é oferecer à pessoas com deficiência visual,
e a todos os apreciadores de arte e cultura a oportunidade de, através da
áudio-descrição, interagir entre si, expondo suas críticas e opiniões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A áudio-descrição da exposição Arte Descrita,
é uma iniciativa do Blog Arte Descrita em parceria com a Associação Midiace. As
obras áudio-descritas, são de períodos e
movimentos artísticos distintos, e procuraram contemplar, estilos
diversificados. O roteiro é assinado por Thiago Cerejeira, e revisado por Jacqueline Cerejeira. A a
narração foi produzida, através de recurso de voz sintetizada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O autor, Thiago Cerejeira, é Arte-educador,
Professor e Pesquisador de Moda e Design, e decidiu se dedicar ao estudo da áudio-descrição, após ter adquirido
deficiência visual, considerada como baixa visão, em 2010. Importante ressaltar que, o autor desenvolve
este trabalho, de forma experimental, e que não possui formação específica
nesta área. , tendo constituído, seu processo de
aprendizagem, basicamente por prática
autodidata, e através da participação, no grupo de discussão "Áudio-descrição em estudo",
coordenado pelo professor Francisco Lima, do CEI - Centro de Estudos Inclusivos, da UFPE.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A exposição, contempla doze imagens de obras
emblemáticas, que vão desde a Arte Egípcia, passando pelo Renascimento, até a
Contemporaneidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-82043194735806391212012-07-24T18:09:00.002-07:002012-07-24T18:09:55.921-07:00Texto "O Ato Gratuito" de Clarice Lispector - Uma áudio-descrição literária<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O
texto que segue, de Clarice Lispector, é tocante se observado pelo olhar da
áudio-descrição. É interessante observar a maneira como a escritora, através do
texto literário, transcreve suas sensações, de forma sutil e sedutora, levando
o leitor a passear consigo, através de sua narração, extremamente descritiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Arrebatador
e simplesmente extraordinário. Boa apreciação!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Thiago
Cerejeira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"O
ATO GRATUITO"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">por
Clarice Lispector<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitas
vezes o que me salvou foi improvisar um ato gratuito. Ato gratuito, se tem causas, são desconhecidas. E se tem
conseqüências, são imprevisíveis. O ato gratuito é o oposto da luta pela vida e
na vida. Ele é o oposto da nossa corrida pelo dinheiro, pelo trabalho, pelo
amor, pelos prazeres, pelos táxis e
ônibus, pela nossa vida diária enfim - que esta é toda paga, isto é, tem
o seu preço. Uma tarde dessas, de céu puramente azul e pequenas nuvens bran-
quíssimas, estava eu escrevendo à máquina - quando alguma coisa em mim
aconteceu. Era o profundo cansaço da luta. E percebi que estava sedenta. Uma
sede de liberdade me acordaria. Eu estava simplesmente exausta de morar num
apartamento. Estava exausta de tirar idéias de mim mesma. Estava exausta do barulho da máquina
de escrever. Então a sede estranha e profunda me apareceu. Eu precisava -
precisava com urgência - de um ato de liberdade: do ato que é por si só. Um ato
que manifestasse fora de mim o que eu secretamente era. E necessitava de um ato
pelo qual eu não precisava pagar. Não digo pagar com dinheiro mas sim, de um modo mais amplo,
pagar o alto preço que custa viver. Então minha própria sede guiou-me. Eram
duas horas da tarde de verão. Interrompi meu trabalho, mudei rapidamente de
roupa, desci, tomei um táxi que passava e disse ao chofer: vamos ao Jardim
Botânico. "Que rua?" perguntou ele. "O senhor não está
entendendo", expliquei-lhe "não quero ir ao bairro e sim ao Jardim do bairro." Não sei por
que olhou-me um instante com atenção. Deixei abertas as vidraças do carro, que
corria muito, e eu já começara minha liberdade deixando que um vento fortíssimo
me desalinhasse os cabelos e me batesse
no rosto grato de olhos entrefechados de felicidade. Eu ia ao Jardim
Botânico para quê? Só para olhar. Só para ver. Só para sentir. Só para viver.
Saltei do táxi e atravessei os largos portões. A sombra logo me acolheu. Fiquei
parada. Lá a vida verde era larga. Eu não via ali nenhuma avareza: tudo se
dava por inteiro ao vento, no ar, à vida,
tudo se erguia em direção ao céu. E mais: dava também o seu mistério. O
mistério me rodeava. Olhei arbustos frágeis recém-plantados. Olhei uma árvore
de tronco nodoso e escuro, tão largo que me seria impossível abraçá-lo. Por
dentro dessa madeira de rocha, através
de raízes pesadas e duras como garras - como é que corria a seiva, essa coisa
quase intangível e que é vida? Havia seiva em tudo como há sangue em nosso corpo. De propósito
não vou descrever o que vi: cada pessoa tem que descobrir sozinha. Apenas
lembrarei que havia sombras oscilantes, secretas. De passagem falarei de leve na liberdade dos pássaros. E na minha
liberdade. Mas é só. O resto era o verde úmido subindo em mim pelas minhas
raízes incógnitas. Eu andava, andava. Às vezes parava. Já me afastara muito do
portão de entrada, não o via mais, pois entrara em tantas alamedas. Eu sentia
um medo bom - comó um estremecimento apenas perceptível de alma - um medo bom de talvez estar perdida
e nunca mais, porém nunca mais! achar a porta de saída. Havia naquela alameda
um chafariz de onde a água corria sem parar. Era uma cara de pedra e de sua
boca jorrava a água. Bebi. Molhei-me toda. Sem me incomodar: esse exagero estava de acordo com a
abundância do Jardim. O chão estava às vezes coberto de bolinhas de aroeira,
daquelas que caem em abundância nas calçadas de nossa infância e que pisávamos
não sei por quê, com enorme prazer.
Repeti então o esmagamento das bolinhas e de novo senti o misterioso gosto bom.
Estava com um cansaço benfazejo, era hora de voltar, o sol já estava mais
fraco. Voltarei num dia de muita chuva - só para ver o gotejante jardim
submerso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nota:
peço licença para pedir à pessoa que tão bondosamente traduz meus textos em
braile para os cegos que não traduza este. Não quero ferir olhos que não vêem.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-85834408512459619962012-07-21T13:22:00.002-07:002012-07-21T13:22:52.586-07:00Revista Brasileira de Tradução Visual - Volume 11 - Junho 2012<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Olá Pessoal!<span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Convido a todos para conferir o volume 11 da
RBTV - Revista Brasileira de Tradução Visual, que traz alguns artigos
interessantes sobre acessibilidade e inclusão, além de áudio-descrições. Entre
eles está artigo que escrevi acerca da acessibilidade, na copa de 2014.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Vale a pena conferir!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Leiam, comentem, divulguem!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Link para
acessar os artigos e áudio-descrições da revista:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><a href="http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index.php/principal/issue/view/12/showToc" target="_blank"><span style="color: #20124d;">http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index.php/principal/issue/view/12/showToc</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Link para o artigo "Acessibilidade na
Copa de 2014: Um Mundial sem Fronteiras":<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index.php/principal/article/view/135" target="_blank"><span style="color: #20124d; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b>http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index.php/principal/article/view/135</b></span></a></div>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-23389810216811075822012-07-01T18:16:00.000-07:002012-07-01T18:16:50.537-07:00Áudio-descrição da pintura "Barco com Bandeirinhas e Pássaros" de Alfredo Volpi<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Em homenagem ao período de Festas
Juninas, e à forte tradição, muito
comemorada no nordeste brasileiro,
compartilho a áudio-descrição desta pintura, do artista Alfredo Volpi, tão emblemático pelas composições de
"bandeirinhas", em suas obras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Escolhi esta tela, em especial, pela
sua representação lúdica, que transmite a sensação de alegria e leveza, e claro, porque as bandeirinhas não poderiam
faltar, afinal, é Festa de São João!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Notas sobre a obra<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A imagem áudio-descrita é uma
fotografia colorida com dimensões de aproximadamente 11 por 15 centímetros em
formato paisagem. A obra "Barco com Bandeirinhas e Pássaros", do artista italo-brasileiro Alfredo Volpi, é uma
têmpera sobre tela, com 54,2 centímetros de altura por 73 centímetros de
largura. É considerada do movimento Modernista, datada de 1955 e pode ser
apreciada no Museu de Arte Contemporânea
da Universidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Embora tenha nascido na Itália ,
Alfredo Volpi imigrou ao Brasil com 2 anos de idade e sempre dizia que seu
coração era brasileiro. O pintor adorava misturar cores em telas com essência
geométrica. Na obra "Barco com
Bandeirinhas e Pássaros", percebe-se bem estas paixões de Volpi. A pintura
é vívida, alegre, rítmica e leve; com cores misturadas. As bandeirinhas, claro,
estão presentes. O pintor brasileiro também usa os pássaros para dar uma
impressão de movimento ao barco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A ideia de pintar bandeirinhas veio de
uma vez em que Volpi estava com sua mulher passeando em um sítio no interior de
São Paulo. Era época de Festa Junina e o espírito observador do artista o fez
incorporar as bandeirinhas em seu trabalho. O próprio Volpi anuncia esta fase da seguinte maneira:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">"A gente se desliga e então
só passa a existir o problema da linha, forma e cor. Minhas bandeirinhas
não são bandeirinhas; são só o problema das bandeirinhas".</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvkRtdHmA5v__kPCOm4ASvokOsWUKmyOZrOxi6McJEBtbfG9722Iao9v1e5ejE2YGuKBwh09A49v8TsuNxTlvAN8S0d2vEMxFjFUASXnJCg88wYPt6AD5mwzkCZ2t4BQJoyxyR4Azi2Wo/s1600/barco+com+bandeirinhas+e+p%C3%A1ssaros,+alfredo+volpi+-+1955.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvkRtdHmA5v__kPCOm4ASvokOsWUKmyOZrOxi6McJEBtbfG9722Iao9v1e5ejE2YGuKBwh09A49v8TsuNxTlvAN8S0d2vEMxFjFUASXnJCg88wYPt6AD5mwzkCZ2t4BQJoyxyR4Azi2Wo/s400/barco+com+bandeirinhas+e+p%C3%A1ssaros,+alfredo+volpi+-+1955.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">"Barco
com Bandeirinhas e Pássaros", de Alfredo Volpi - 1955<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Áudio-descrição<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A imagem apresenta um barco, em
perspectiva lateral, sobre fundo
azulado. O casco do barco, em tom esverdeado, tem formato oval, partido
ao meio. O barco está posicionado de forma centralizada na tela, de modo que
seu fundo está bem rente à base inferior da moldura, e suas extremidades bem
próximas às laterais. De dentro do
barco saem dois mastros verticais, que estão localizados, cada um, próximos as estremidades e tem nas suas
pontas, uma bandeira, em formato de bandeirinha tipicamente junina, porém maior que o tamanho comumente utilizado, hasteada em
posição horizontal. Das extremidades do barco saem, em diagonal e em direção à metade dos mastros, um cordão com várias
bandeirinhas coloridas, em tons de verde
e vermelho-alaranjado. Ligando os dois mastros está um cordão horizontal com
bandeirinhas, que juntamente com os cordões diagonais, configuram o formato de
um trapézio ou tenda. Existem ainda na
tela, representações de quatro pássaros de cor escura voando
sobre o barco. Próximo ao mastro
da esquerda estão posicionados, um ao alto
e à esquerda, e outro mais abaixo e à direita. Um dos pássaros está posicionado bem no
centro do quadro, em região bem próxima à borda
do casco. O quarto pássaro
localiza-se um pouco mais acima deste e ao lado
do mastro da direita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">CEREJEIRA, T. L. T. Áudio-descrição da
Pintura "Barco com Bandeirinhas e Pássaros" de Alfredo Volpi. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br /></span>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-28500664892243734192012-06-29T11:35:00.001-07:002012-06-29T11:35:43.838-07:00Áudio-descrição da escultura "O Pensador", de Auguste Rodin<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsH9b2LHpDmBve7V037AZd5PpW_jnJ6Q3AO23a15qz812tBO9fz_6R5SebvoCxirn8j75qN8tsTKuaRtp33ZkXVkdL9TiChOuTqLU00pRiEl1MsVTLf6gKEALxW2jFfz1e_K6CL-vIZsU/s1600/rodin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsH9b2LHpDmBve7V037AZd5PpW_jnJ6Q3AO23a15qz812tBO9fz_6R5SebvoCxirn8j75qN8tsTKuaRtp33ZkXVkdL9TiChOuTqLU00pRiEl1MsVTLf6gKEALxW2jFfz1e_K6CL-vIZsU/s320/rodin.jpg" width="241" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O Pensador, 1902 - Auguste Rodin<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Confiram a publicação daÁudio-descrição de O
Pensador", na Revista Brasileira de Tradução Visual - RBTV, edição de
março de 2012.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Comentem, divulguem!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">em:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index.php/principal/article/view/123/199<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Abraços!</span></div>
<br />Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-19836768099131056642012-06-26T16:39:00.000-07:002012-06-26T16:39:01.265-07:00Margaret Rockwell: a mãe da audiodescrição<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nada mais oportuno, no mês das mães, que
fazer uma homenagem para Margaret Rockwell, aquela que é considerada a mãe da
audiodescrição. Margaret e seu marido Cody Pfanstiehl estarão para sempre
ligados à história da audiodescrição americana e também da audiodescrição no
mundo, já que o primeiro espetáculo teatral com audiodescrição que se tem
notícia no mundo foi resultado do trabalho dos dois.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Margaret tinha retinose pigmentar e, aos 30
anos, perdeu completamente a visão. A partir daí, tornou-se uma ativista pela
acessibilidade das pessoas com deficiência visual e passou grande parte de sua
vida trabalhando para que tivessem acesso à leitura de jornais, à televisão e
ao teatro. Fundou em 1974 um serviço de leitura para cegos, transmitido via
rádio, o Metropolitan Ear.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E foi com Cody, seu marido e voluntário do
Metropolitan Ear, que em 1981 implementou o programa de audiodescrição no
teatro, no Arena Stage Theater, em Washington DC., a pedido das próprias
companhias locais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O conceito de audiodescrição já havia sido
desenvolvido e apresentado na academia, em 1974, por Gregory Frazier, em sua
tese de mestrado que tratava do tema cinema para cegos, também nos Estados
Unidos. Mas foi com o casal Pfanstiehl, que o conceito criou vida, se
materializou e pôde beneficiar tantas pessoas com deficiência visual que
ficaram literalmente encantadas com a possibilidade de apreciar plenamente um
espetáculo teatral. O sucesso foi tanto que logo o recurso começou a ser
utilizado em muitos outros teatros, esparramando-se também para a Europa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Margaret e Cody aprimoraram técnicas, sempre
contanto com o feedback das pessoas com deficiência visual que assistiam aos
espetáculos; treinaram audiodescritores nos Estados Unidos e outros países.
Além dos teatros, eles produziram audioguias para museus e trabalhos para a
televisão, o que foi a semente para a acessibilidade na televisão americana.
Por sua luta pela acessibilidade, Margaret recebeu o prêmio Emmy Award, em
1990, e o reconhecimento das pessoas com deficiência visual do mundo todo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Margaret amava as artes e sempre dizia que os
cegos perdem detalhes e ações muito importantes quando assistem a uma peça ou a
um programa de televisão. Ela costumava dizer que adoraria ter uma vozinha para
lhe dizer se era um tiro ou uma porta batendo no palco, se o vilão estava
correndo com um punhal, se os amantes estavam ou não se entreolhando...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ela preparava os audiodescritores para não
serem condescendentes com os cegos em suas gravações ou audiodescrições ao
vivo. Contou que uma vez foi assistir a uma peça chamada: THE CAINE MUTINY,
feita por um audiodescritor novato e, em um determinado momento, o
audiodescritor falou nos fones de ouvido: "Ele está influenciando a
testemunha".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Margaret ficou muito aborrecida e pediu ao
audiodescritor para não fazer mais isso. Explicou com veemência que as pessoas
cegas podem ouvir, elas só não podem ver. A maioria das pessoas cegas que vêm
ao teatro, ela disse, são muito sofisticadas. E completou: "Se você pode chegar
à conclusão que o personagem está influenciando a testemunha, uma pessoa cega
também poderá fazê-lo. Você está lá para ser os olhos, as lentes de uma câmera
colorida, para dizer tudo aquilo que você está vendo. O que chegar a seus
olhos, sairá pela boca."</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Morreu de doença pulmonar em 28 de setembro
de 2009, mas será para sempre lembrada por milhões de pessoas que aprenderam a
técnica, que trabalham e que se beneficiam do recurso nos mais diversos tipos
de espetáculos e eventos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Referências: http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/10/03/AR2009100302661.html
http://www.cadescribers.org/history.html</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fonte: Ver com Palavras Texto do Blog Ver com
Palavras</span></div>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-36359437726096578042012-03-13T12:41:00.000-07:002012-03-13T12:41:14.906-07:00Áudio-descrição da escultura “Pietá”, de Michelangelo Buomarotti<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Notas sobre a obra:</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A imagem áudio-descrita é uma fotografia colorida com dimensões de aproximadamente 18 por 15 centímetros em formato retrato. A escultura "Pietá", do artista renascentista, Michelangelo Buonarotti. É datada de 1499 e se encontra na Basílica de São Pedro no Vaticano, na primeira capela da alameda do lado direito de quem entra na igreja, sob uma redoma de vidro inquebrável. Uma Pietà (italiano para Piedade) é um tema da arte cristã em que é representada a Virgem Maria com o corpo morto de Jesus nos braços, após a crucificação.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKXhW-ImYZbtx0fkcOZF3y_gOE1XCLdFldqrIhm8Q9403NCMGnQPY5eUbyySzlWhia2LVOigmBSBqZBLK5EVxwwa94OAMDEZ3pqDVXXMNWZWt8HvX4tF5ImTnb-rNu975vWjTX1ay8qH0/s1600/Piet,+de+Michelangelo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKXhW-ImYZbtx0fkcOZF3y_gOE1XCLdFldqrIhm8Q9403NCMGnQPY5eUbyySzlWhia2LVOigmBSBqZBLK5EVxwwa94OAMDEZ3pqDVXXMNWZWt8HvX4tF5ImTnb-rNu975vWjTX1ay8qH0/s320/Piet,+de+Michelangelo.jpg" width="270" /></span></a></div><div style="text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Legenda: “Pietá”, de Michelangelo Buonarotti - 1499<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A imagem, sobre fundo escuro, mostra a escultura "Pietá" , em mármore de carrara, branco, polido como um marfim, no seu tamanho original de 174 centímetros de altura por 195 </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 150%;">centímetros de largura.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A virgem Maria segura o filho Jesus morto nos braços. A escultura está harmonizada com a figura horizontal do Cristo, estendido sobre os joelhos da mãe, como que inserido entre suas amplas vestes, com a figura vertical de Maria. A imagem de Jesus foi composta dentro da limitação do corpo da virgem. As proporções do Cristo foram alteradas, ele é menor que a Virgem Maria , e está contido em seu manto, como se representasse uma espécie de ligação entre mãe e filho. Na expressão do Cristo, não se observa uma representação da morte, mas sim a fisionomia de um homem abandonado, mas sereno. A fisionomia da Virgem Maria é extremamente jovem e calma. A polidez do mármore realça sua beleza e doçura. Traz no seu semblante uma expressão nobre de resignação. O peito da Virgem Maria traz, uma faixa atravessada, com a assinatura de Michelangelo:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">MICHAEL ANGELUS. BONAROTUS. FLORENT. FACIEBA(T) que significa "Miguel Angelo Buonarotus de Florença fez."<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A mão direita da madona, que sustenta com força o corpo inerte, tem os dedos abertos, evidenciando as costelas do Cristo. O braço direito deste, por sua vez, aponta para o achado. O achado está contido em uma forma triangular na porção inferior da escultura. Um dos lados desse triângulo é formado pelo dorso, a região glútea e a coxa direita de Jesus. A panturrilha e o pé direito deste compõem o segundo lado. O terceiro é constituído por uma linha sobre o mando da Virgem, um pouco arqueada, que começa nos pés do Cristo e se eleva até a extremidade esquerda da estátua. Nesse triângulo encontra-se a representação do corte frontal do hemitórax direito. Abaixo do pé direito de Jesus se observam, nas dobras do manto, duas costelas seccionadas.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal">CEREJEIRA, Thiago de Lima Torreão. Áudio-descrição da Escultura "Pietá" de Michelangelo Buonarotti. Blog Arte Descrita- www.artedescrita.blogspot.com, Natal-RN, mar/2012.</div>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-5681624007565696302012-03-06T18:34:00.000-08:002012-03-06T18:34:20.652-08:00Aviso importante - sobre a Áudio-descrição<pre style="background-color: white;"><div style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; text-align: justify; white-space: normal;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Prezados blogueiros do blog Arte Descrita,</span></div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; white-space: normal;">
</span></div><div style="text-align: justify;">
</div><div style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; text-align: justify; white-space: normal;">Gostaria de comunicar algumas mudanças no blog, que acredito serão para melhor.</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; white-space: normal;">
</span></div><div style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; text-align: justify; white-space: normal;">A partir de então o blog terá, como objetivo principal, a Tecnologia Assistiva e a inclusão de pessoas portadoras de deficiência, procurando trabalhar assim com a Áudio-descrição, dentro de suas diretrizes básicas.</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; white-space: normal;">
</span></div><div style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; text-align: justify; white-space: normal;">A implementação da áudio-descrição das imagens apresentadas no conteúdo das postagens tentará se isentar de opiniões pessoais do autor ou de outros autores, permitindo assim que a pessoa que a lê possa formar sua própria interpretação. Apenas notas técnicas das obras serão</div><div style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; text-align: justify; white-space: normal;">apresentada, sendo a preocupação maior agora, a riqueza de detalhes e elementos, na descrição das imagens.</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; white-space: normal;">
</span></div><div style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; text-align: justify; white-space: normal;">Espero que possamos realizar um bom trabalho e aqueles que quiserem ajudar e compartilhar suas experiências, serão muito benvindos. </div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; white-space: normal;">
</span></div><div style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; text-align: justify; white-space: normal;">Aproveitem, comentem, divulguem...</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; white-space: normal;">
</span></div><div style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; text-align: justify; white-space: normal;">Forte abraço!</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; white-space: normal;">
</span></div><span style="color: #2a2a2a; line-height: 17px; white-space: normal;"><div style="text-align: justify;">Thiago de Lima Torreão Cerejeira</div></span></span></pre>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-16866680543656540352012-02-02T05:23:00.000-08:002012-02-02T05:38:38.446-08:00Cadeira Panton, de Verner Panton<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaTJQZrCdUVM1g2YyefR6vV4jq1O38ZmgXn78kvIxKwp7NklGpF0V81Cuy2C3Dm0cmOH3S0x5LQiuXXOoy4KPSC9GZvtDPbWsCMb2x0daW7T-Ojh2zuIM35pCxeb2OiW4oJWUL0zWIYSU/s1600/La-chaise-Panton-de-Verner-Panton_carrousel_gallery_xl.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaTJQZrCdUVM1g2YyefR6vV4jq1O38ZmgXn78kvIxKwp7NklGpF0V81Cuy2C3Dm0cmOH3S0x5LQiuXXOoy4KPSC9GZvtDPbWsCMb2x0daW7T-Ojh2zuIM35pCxeb2OiW4oJWUL0zWIYSU/s320/La-chaise-Panton-de-Verner-Panton_carrousel_gallery_xl.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"Panton Chair", de Verner Panton - 1960</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Descrição da imagem:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="text-align: center;">Feita de fibra de vidro com acabamento de pintura automotiva, sua forma expressiva a tornou-se </span><span style="text-align: center;"> </span><span style="text-align: center;">um verdadeiro ícone do design do século 20 e da Pop</span><span style="text-align: center;"> </span><span style="text-align: center;">Art. A Cadeira Panton, feita em forma S, é versátil , leve e confortável , e muda de papel conforme a necessidade do momento: passa de cadeira à mesa e vai até onde a imaginação de cada um alcançar. É feita com um bloco único de polietileno (plástico moldado), que se apresenta tal qual uma escultura totalmente limpa, com acabamento liso dos dois lados e</span><span style="text-align: center;"> </span><span style="text-align: center;">pintura automotiva,</span><span style="text-align: center;"> </span><span style="text-align: center;">em cores marcantes. Quando justapostos, na posição de poltrona , os módulos podem compor sofás.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Há cerca de 50 anos atrás um dinamarquês nascido na cidade de Gamtofte produziu peças que ainda hoje têm como principal característica a inovação. Verner Panton (1926-1998) é sinônimo de vanguarda e foi expert em criar um mobiliário lúdico e novo num período em que o mundo atravessava a era pré-tecnológica, sendo também um precursor da revolução pop no mobiliário cool da época.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O designer utilizou como matéria prima para seu trabalho materiais como o plástico, o poliuretano e a espuma. Queria quebrar a frieza e rigidez do ferro e tornar o mobiliário mais engraçado. Para ele, era "inconcebível sentar num sofá bege e quadrado".<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Algumas de suas peças, como a conhecida "Panton Chair", desafiaram a lei da gravidade e ainda hoje causam admiração e espanto. A Cadeira Panton, foi a primeira cadeira produzida em plástico, sendo ela uma peça inteira, contínua. Unidade em forma e material. Foi criada em 1960, ganhou vários prêmios de design e faz parte de diversas coleções em museus renomados em todo o mundo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Verner Panton rompeu com a tradição dinamarquesa de linhas simples puro e elegante em móveis de madeira, e experimentou com materiais coloridos e novos. Ele era um artesão que usou o plástico e o metal para criar objetos com um olhar mais internacional. É o exemplo perfeito de se estar no local exato, na época exata. A liberdade da cadeira Panton representava justamente o que os anos 60 pregavam.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">De todas as cadeiras históricas a Panton é a unica realmente diferente de todas, isso se dá porque, além da sua forma inusitada: E inteiriça, não há separação entre o assento, a estrutura de apoio e o espaldar. Além disso, a cadeira Panton é um objeto de sentar. Isso se dá devido ao fato de que todas as suas medidas, ângulos, linhas, reentrâncias e volumes, foram estudados para que o corpo humano se adapte, e se encaixe, moldando-se de forma completa e perfeita ao contorno da mesma.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Se a cadeira é o objeto de desejo de todos os designers, Panton, conseguiu a façanha de criar a mais bela e funcional de todas. Só o "enfant terrible" do Design poderia conseguir. E suas palavras refletem bem o que foi o seu criativo e revolucionario trabalho:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="text-align: center;">" A maioria das pessoas passam suas vidas vivendo morosamente em tons de bege, com medo de usar e viver as cores. O principal</span><span style="text-align: center;"> </span><span style="text-align: center;">objetivo do meu trabalho é provocar as</span><span style="text-align: center;"> </span><span style="text-align: center;">pessoas a usar sua imaginação e fazer do seu entorno e suas vidas algo mais</span><span style="text-align: center;"> </span><span style="text-align: center;">emocionante."</span></span></div>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-60885910056085678002012-02-02T05:20:00.000-08:002012-02-02T05:20:16.983-08:00"Fonte", de Marcel Duchamp<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH49-5kyGPoTufHS4qK3oXo-Serx9m4Lcjs7yswWO3aLgRcLmCTKWaqcG1EblVg5MCQh-2ipovVYmqQuuvlrJrih-SPBYSJU1B8bkqytkSlcd1O0TwIXXIUTetA0lh3hp6k_XUk_jdSXk/s1600/Marcel+Duchamp%5B5%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH49-5kyGPoTufHS4qK3oXo-Serx9m4Lcjs7yswWO3aLgRcLmCTKWaqcG1EblVg5MCQh-2ipovVYmqQuuvlrJrih-SPBYSJU1B8bkqytkSlcd1O0TwIXXIUTetA0lh3hp6k_XUk_jdSXk/s320/Marcel+Duchamp%5B5%5D.jpg" width="270" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">"Fonte", de Marcel Duchamp - 1917</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Descrição da imagem:<span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"Fountaine" ou "Fonte", de 1917/1964, Ready-made, é um urinol invertido (de cabeça para baixo) de porcelana, com 23,5 x 18 cm, altura 60 cm. Milão, Coleção de Arturo Schwartz. Trata-se de um urinol comum, branco e esmaltado, comprado numa loja de construção. Duchamp compara a peça com a projeção de Buda. Olhando bem de perto, parece mesmo com a imagem dele. Entretanto, a despeito do gesto iconoclasta de Duchamp, há quem veja nas formas do urinol uma semelhança com as formas femininas, de modo que se pode ensaiar uma explicação psicanalítica, quando se tem em mente o membro masculino lançando urina sobre a forma feminina.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Marcel Duchamp (1889 - 1968) é um dos artistas mais influentes da contemporaneidade. Irreverente, confrontou-se com os estilos de sua época e declarou a arte como um experimento. Além disso, Duchamp criou o ready-made , a arte de recriar em cima de obras já existentes.</span></div><div class="MsoNormal"> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Duchamp passou a incorporar material de uso comum nas suas esculturas. Em vez de trabalhá-los artisticamente, ele simplesmente os considerava prontos e os exibia como obras de arte.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Duchamp enfatizava, muito antes de virar moda o discurso da acessibilidade,e dizia que para pessoas com necessidades especiais, seria necessário romper com a "arte retiniana", ou seja, a arte que percebemos essencialmente pela retina, pois pessoas cegas ou com glaucoma espiritual não poderiam ter acesso aos seus conteúdos -e, no final das contas, uma imagem sempre diz muito mais do que seu recado imediato nos faz supor. A idéia era que a arte deveria ser, sobretudo, uma idéia, e não uma forma. O urinol que Marcel Duchamp mandou para o Salão dos Independentes, em Nova York (1917), completou 90 anos e foi eleito a obra mais importante de tudo o que se produziu em artes plásticas no século XX. Na verdade, o urinol de parede, que Duchamp intitulou de "Fonte" e assinou como sendo de R. Mutt, produzido pela J. L. Motta Iron Works Company, nem chegou a ser exibido naquele salão, porque foi censurado e a peça original, relegada, desapareceu.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A obra é considerada fundadora da contemporaneidade, portanto, não existiu, foi uma simples idéia e que permaneceu "in absentia" até os anos 1940, quando Duchamp começou a fazer réplicas dela para vários museus. Em 1990, a Tate Galery pagou um milhão de libras por uma dessas cópias.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Embora Duchamp dissesse que o urinol era apenas um urinol, um objeto deslocado de suas funções, alguns críticos, como George Dickie, começaram a ver nessa porcelana as mesmas virtudes plásticas das obras de Brancusi. Outros críticos, -já que o urinol havia desaparecido, começaram a ver na fotografia do mesmo feita por Stieglitz uma referência à deusa Vênus, que surgiu das águas. Alguns considerando bem a fotografia do urinol concluíram que ali estava projetada a efígie de Nossa Senhora. Já a mulher do músico de vanguarda Eduardo Varese sustentava que o urinol era a reprodução da imagem de Buda.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Duchamp, embora dissesse que o artista não deve se repetir, mandou fazer várias réplicas desse urinol para vender para museus, e confeccionou uma caixa portátil com miniaturas de suas obras para vender também para museus e colecionadores.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Curiosidades:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Em 1993, numa exposição em Nymes, o artista francês Pierre Pinnocelli se aproximou de um dos urinóis de Duchamp e decidiu se "apropriar" da obra, primeiro urinando nela e dizendo que o fato de ter urinado nela a obra de Duchamp agora lhe pertencia. Depois de ter urinado no urinol, Pinnocelli, pegou um martelo e quebrou a obra de Duchamp com o argumento de que agora a obra era dele, ele havia se "apropriado" conceitualmente dela. Ele foi processado pelo estado francês que lhe exigiu uma hipoteca de 300.000 francos e que a questão deixou de ser estética para ser policial e até o Ministro da Justiça e da Cultura na França tiveram que opinar. O mesmo Pinnocelli em 2005, obcecado pelo urinol, insistindo que o urinol é de quem "intervem" nele, atacou a marteladas a cópia dessa obra no Beaubourg, em Paris, o que provocou novos problemas com a polícia;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Duchamp dizia que o nome "Mutt" que botou no urinol, como sendo o do pretenso autor (que era ele mesmo) era uma homenagem aos personagens em quadrinho- Mutt e Jeff. Mesmo assim Jean Clair- considerado o maior critico francês da atualidade-, prefere entender que "Mutt" remete para uma gíria em inglês significando "imbecil" e que o pseudônimo "R. Mutt" lembra "armut, que em alemão significa "indigência", "penúria";<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Calvin Tomkins-o biógrafo de Duchamp acha que aquele urinol é a imagem que Duchamp tinha da mulher como receptáculo do líquido masculino, em consonância com os futuristas italianos que diziam que a mulher era um "urinol de carne".</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-24716536671068767872012-01-04T13:27:00.000-08:002012-01-04T13:27:03.125-08:00Vestido Mondrian, de Yves Saint Laurent<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-XSqzyGovK-ZIqRFYQi4VN5bvqhhN0R5UJu4bV-ShE4tn7UnCzarF_GGUrBIkR9SSa-yOYE2T2vEFSuOegdozEtARWGpmG8JWR3TtQMx0meqJuT169ujBIyEu41UEAauCtcVRkgD0enA/s1600/composicao+e+vestido+mondrian.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-XSqzyGovK-ZIqRFYQi4VN5bvqhhN0R5UJu4bV-ShE4tn7UnCzarF_GGUrBIkR9SSa-yOYE2T2vEFSuOegdozEtARWGpmG8JWR3TtQMx0meqJuT169ujBIyEu41UEAauCtcVRkgD0enA/s320/composicao+e+vestido+mondrian.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Quadro "Composição com Vermelho, Amarelo e Azul", de Piet Mondrian - 1921 e Vestido Mondrian, de Yves Saint Laurent - 1965</span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Descrição da imagem:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">À esquerda, a imagem do quadro de Mondrian (já descrito no post anterior). À direita, a criação do Vestido de Saint Laurent, inspirada na referida obra, do artista holandês.</span></div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><div style="text-align: justify;">O vestido é feito em jersey (tecido antes usado para confecção de camisas pólo, e que ganhou fama nos anos 20, pelas mãos da estilista Coco Chanel, ao criar uma coleção inteira, com este material). A silhueta do vestido é a linha tubo, próxima ao corpo, sem mangas, decote careca e barra da saia na altura do joelho. A estampa, com a pintura da tela de Mondrian, foi aplicada na parte frontal do vestido, ampliada e concentrando-se na região do maior retângulo vermelho e localizada entre o busto e o quadril.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal">O Vestido Mondrian é um marco no mundo da moda. Esse vestido tubinho inspirado em um dos trabalhos do pintor holandês Piet Mondrian foi criado em 1965 por Yves Saint Laurent. Feito em Jersey, sua estampa de cores primárias foi inspirado no quadro "Composição com Vermelho, Amarelo e Azul", de Mondrian.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O sucesso foi absoluto e se tornou um dos vestidos mais famosos da história da moda e do mundo. A influência de linhas verticais e horizontais, as cores primárias de Mondrian se expandiu por todas as artes, foi muito importante na decoração, inspirou também todo tipo de suvenir. É importante lembrar que esse vestido marcou uma nova era... Onde as artes plásticas e seus pintores famosos passam a inspirar a moda e a moda passa a ser vista também com uma forma de arte.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O vestido, da coleção de 1965, se tornou um ícone da Alta Costura dos anos 60 estreitando os laços entre a moda e a arte moderna.</div><div class="MsoNormal">O vestido é, vez ou outra, reproduzido pela grife e levado pelo movimento que começa a se disseminar hoje colocando Mondrian de novo em alta. As linhas simplificadas, limpas e baseadas em geometrismos, focadas na funcionalidade e na harmonia dos planos, ao mesmo tempo, estão de volta à moda, seja nas roupas, na decoração ou no design de uma forma geral.</div></div></span>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-33463163406799291902012-01-04T13:07:00.000-08:002012-01-04T13:07:31.261-08:00Composição com Vermelho, Amarelo e Azul, de Piet Mondrian<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWCHJcYuOz9vo_mcW-9PE1GO2qC93wXpOjSEzlej-wzCTbKBGrk7Fj4IUqusKIppapiLjQRfMfT71GLr1njUCyPwqvsIXgTrdG8-WaB-5Mp3SeEJTZ0yyrFDPv6AVQbo3cAK5Sva3sMSg/s1600/composi%25C3%25A7%25C3%25A3o+com+vermelho%252C+amarelo+e+azul.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWCHJcYuOz9vo_mcW-9PE1GO2qC93wXpOjSEzlej-wzCTbKBGrk7Fj4IUqusKIppapiLjQRfMfT71GLr1njUCyPwqvsIXgTrdG8-WaB-5Mp3SeEJTZ0yyrFDPv6AVQbo3cAK5Sva3sMSg/s1600/composi%25C3%25A7%25C3%25A3o+com+vermelho%252C+amarelo+e+azul.jpg" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"Composição com Vermelho, Amarelo e Azul", de Piet Mondrian - 1921</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Descrição da imagem:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Composição com Vermelho, Amarelo e Azul, é um óleo sobre tela, que mede 59,5 x 59,5 centímetros e pertence ao Haags Gemeentemuseum, que mantém o Museu Escher, localizado em Haia, na Holanda.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> Atela, um quadrado perfeito, exibe um cruzamento de linhas, em ângulos retos, na vertical e horizontal, que formam compartimentos assimétricos.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Dos oito compartimentos formados pelas linhas negras, cinco são variações de luz. Nos dois extremos da variação do quadro, um retângulo (em altura) vermelho e outro (em largura) azul. Vermelho (quente), azul (frio) são os registros das variações (brancos quentes e frios) que culminam no retângulo (em altura) amarelo, a zona mais luminosa do quadro. Sem as linhas pretas as cores se tocariam, influenciando umas nas outras. Não deve existir uma relação de força e sim relações métricas proporcionais.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Pieter Cornelis Mondrian (1872-1944), artista plástico, holandês, fundador do "Neoplasticismo", movimento que se organiza em torno da necessidade de clareza, certeza e ordem. Tem como propósito central encontrar uma nova forma de expressão plástica, liberta de sugestões representativas e composta a partir de elementos mínimos.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O estilo artístico de Mondrian se caracteriza pelo trabalho com obras abstratas geométricas, principalmente trabalhando com formatos retangulares nas cores primárias: vermelho, azul, branco, preto e amarelo, que Mondrian considerava como as cores elementares do Universo.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A aplicação de suas teorias conduziu Mondrian a realizar obras como Composição em vermelho, amarelo e azul (1921), na qual a pintura, composta unicamente por algumas linhas e blocos de cores bem equilibrados, cria um efeito monumental apesar da escassez de meios, propositalmente limitados, que emprega.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Essa fase de sua obra, a mais popularmente difundida, se caracteriza por pinturas cujas estruturas são definidas por linhas pretas ortogonais (o uso de diagonais induziria a percepção a ver profundidade na tela e motivou o rompimento de sua amizade com Theo Van Doesburg). Essas linhas definem espaços que se relacionam de diferentes modos com os limites da pintura, e que podem ou não serem preenchidos com uma cor primária: amarelo, azul e vermelho, decisão que mostra sua estreita relação com as teorias estéticas da Bauhaus e da Escola de Ulm, e que definem pesos visuais diferentes para esses espaços. Os blocos de cor, pintados de modo fosco e distribuídos assimetricamente, reforçam a idéia de um movimento</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">superficial que se estende perpetuamente, indicando que o pintor investia na percepção de sua obra como uma abstração materialista e sem profundidade, criticando a pintura histórica enquanto produzia uma abstração racionalista, espiritualista e sobretudo concreta do mundo.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Sua obra, muitas vezes copiada, continua a inspirar a arte, o design, a moda e a publicidade que a apropriam como design, sem necessariamente levar em conta sua fundamental e filosófica recusa à imagem.</span></div>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-29715916403269674492012-01-01T08:08:00.000-08:002012-01-04T13:30:25.321-08:00Busto de Nefertiti, de Tutmés<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE9ZO6JmuQ7vss4MWK75Qt8wM7gT4kG3lEcX39PHy454ArZOAk-w0PQQBWRRQEJJIomgkEIvW1kQXB0ARLNrlAuGCDl1r7r6UI5bOrIz17_lcnkYIA2JeWko8TPMzeeat7fNzLOC4Y8yU/s1600/busto+de+nefertiti.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE9ZO6JmuQ7vss4MWK75Qt8wM7gT4kG3lEcX39PHy454ArZOAk-w0PQQBWRRQEJJIomgkEIvW1kQXB0ARLNrlAuGCDl1r7r6UI5bOrIz17_lcnkYIA2JeWko8TPMzeeat7fNzLOC4Y8yU/s320/busto+de+nefertiti.jpg" width="217" /></span></a></div><div style="text-align: center;">"Busto de Nefertiti", De Tutmês - 1345 a. C.</div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Descrição da imagem:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O busto de Nefertiti, que tem quase 3.400 anos e mede cerca de 50 centímetros de altura, foi encontrado em estado quase perfeito, somente os lóbulos das orelhas estavam lascados. Trata-se de uma obra inacabada. A prova encontra-se no olho esquerdo da escultura, que não tem a córnea inscrustrada. Supõe-se que esta teria desprendido quando o busto foi encontrado, mas estudos posteriores revelaram que esta nunca foi colocada (por motivos místicos) para não causar inveja as deusas do Egito. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O busto de Nefertite foi talhado em várias etapas sobre uma base de pedra calcária coberta por capas de estuque de diferentes espessuras e tem fissuras nos ombros, na zona inferior e na parte traseira da coroa.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A imagem do busto é alongada, o rosto é muito simétrico, com maçãs proeminentes e nariz perfeito. a pele é delicada e morena, sem marcas de expressão ou rugas, olhos bem marcados e delineados com maquiagem escura, boca suave no tom da pele. Na cabeça, aparentemente raspada(hábito comum entre os egípcios antigos) está situada uma coroa azul, símbolo da nobreza. No colo apresenta uma gargantilha, que circunda todo o pescoço, colorida e com motivos gráficos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Num contexto geral, a escultura exibe uma expressão de jovialidade e com padrão de beleza equivalente, senão superior, ao das mulheres mais belas da época.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Nefertiti (c. 1380 - 1345 a.C.), mais conhecida como "Rainha do Nilo", foi uma rainha da XVIII dinastia do Antigo Egito , esposa principal do faraó Amen-hotep IV , mais conhecido como Akhenaton .</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O nome Nefertiti significa "a mais Bela chegou".</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Uma equipe de arqueólogos alemães , liderada por Ludwig Borchardt, descobriu o busto em 1912 , no ateliê de Tutmóses em Amarna , no Egito, e ele foi desde então mantido em diversas localidades da Alemanha . Atualmente está em exposição no Neues Museum , em Berlim, onde era exibido antes da Segunda Guerra Mundial.</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O busto de Nefertiti se tornou um símbolo cultural da capital alemã, bem como do Egito Antigo. Também é tema de uma intensa discussão entre os dois países, em vista da exigência das autoridades egípcias por sua</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">devolução. Existem também controvérsias envolvendo sua autenticidade.</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Até então, as representações conhecidas da rainha, mostravam-na com um crânio alongado, sendo a rainha vista como uma mulher que provavelmente sofria de tuberculose . O busto revelou-se determinante na alteração da percepção da rainha, que muitas mulheres dos anos 30 procurariam imitar em bailes de máscaras.</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Curiosidades:</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Ao ser encontrado, o busto foi contrabandeado para fora do país, disfarçado como fragmentos de cerâmica quebrada;</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Nefertiti foi a mais importante rainha do faraó Amen-Hotep, que governou o Egito de 1353 a 1335 a.C. Durante o reinado, o faraó mudou o próprio nome para Akhenaton - "o que serve a Aton, o Deus-Sol" - e adotou uma nova religião, monoteísta, que enfatilizava a ética;</span></div><div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Nefertiti recebeu um elevado status, quase igual ao de seu marido. Alguns estudiosos acreditam que ela era a força por trás da nova religião e que governou como co-regente durante algum tempo. Após a morte de Akhenaton, quase todos os traços dele e de sua poderosa esposa foram apagados, talvez pelos sacerdotes cuja religião os dois rejeitaram.</span></div><div><br />
</div></div>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-77933899202819123692011-12-17T06:38:00.000-08:002012-01-04T13:31:29.054-08:00Basílica da Sagrada Família, de Gaudí<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikC35xye2b-w2ECj3L4xIhzpVftN-Q1CQ8SGvUmGqRRm143h9uoTWMV7SaVt_LXA8qHkLyvUr5tqA-Dn7ZUKARjr0UtakAZKHsf1xMrQzOe6qKTPeF9XPWutgYg_igKqaRz-UDgX7G0zk/s1600/sagrada+Familia+a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikC35xye2b-w2ECj3L4xIhzpVftN-Q1CQ8SGvUmGqRRm143h9uoTWMV7SaVt_LXA8qHkLyvUr5tqA-Dn7ZUKARjr0UtakAZKHsf1xMrQzOe6qKTPeF9XPWutgYg_igKqaRz-UDgX7G0zk/s320/sagrada+Familia+a.jpg" width="224" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">"Basílica da Sagrada Família", De Galdi - 1882</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Descrição da imagem:</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> A imagem apresenta a visão frontal da Sagrada Família, com a Fachada da Natividade. Esta fachada apresenta uma decoração exultante onde todos os elementos são evocadores da vida. Centra-se na faceta mais humana e familiar de Jesus, com uma ampla profusão de elementos populares, como ferramentas e animais domésticos. Está dividida em três pórticos, dedicados às virtudes teologais: da Esperança à esquerda, da Fé à direita, e da Caridade no centro, com a Porta de Jesus e terminada pela Árvore da Vida. A fachada culmina com as torres-campanário dedicadas a São Matias , São Judas Tadeu , São Simão e São Barnabé . Os pórticos estão separados por duas grandes colunas: a de José entre o pórtico da Esperança e o da Caridade, e a de Maria, entre o pórtico da Caridade e o da Fé. Na base das colunas está representada uma tartaruga (uma de terra e uma de mar) como símbolo do inalterável no tempo; os fustes erguem-se em espiral , enquanto os capitéis são em forma de folhas de palma , das quais surgem cachos de tâmaras cobertos de neve (pelo Inverno, data da natividade de Jesus), que dão apoio a dois anjos </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">com trompetes que simbolizam a Anunciação. Em contraste com as tartarugas, de ambos os lados da fachada situaram-se camaleões, símbolos da mudança.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A Basílica da Sagrada Família , é um grande templo católico da cidade de Barcelona ( Espanha ), desenhado pelo arquiteto catalão Antoni Gaudí , e considerado por muitos críticos como a sua obra-prima e expoente da </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">arquitetura modernista. Financiado unicamente por contribuições privadas, o projeto foi iniciado em 1882 e assumido por Gaudí em 1883. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A Sagrada Família É uma das mais famosas obra-primas inacabadas do mundo, e os críticos dizem que a </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">versão final do edifício de Gaudi vai parecer muito pouco com o projeto original. Gaudí se recusou de desenhar todo o projeto durante a construção e preferiu fazer alterações com a obra em andamento. Os desenhos originais, durante a Guerra Civil espanhola ( período em que a construção foi suspensa) foram muito estragados pelos anarquistas. Gaudí passou 40 anos supervisionando o trabalho no edifício, e quando morreu, em 1926, a igreja estava longe de terminar. Jordi Bonet, ajudado por um escultor e uma equipe de 40 empregados, passou a realizar o trabalho de terminar o edifício após a morte de Gaudí.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Quando Gaudí começou a dirigir a construção do templo, somente estava construída a cripta, na qual modificou os capitéis , que passaram de ser em estilo coríntio a outro estilo inspirado em motivos vegetais. Gaudí evolucionou desde o primeiro projeto neogótico para o seu estilo particular naturalista, orgânico, adaptado à natureza. Uma das suas fontes de inspiração foi a Caverna do Salnitre em Collbató (Barcelona).</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Ele opinava que o gótico era imperfeito, porque as suas formas retas, o seu sistema de pilares e arcobotantes não refletia as leis da natureza, que segundo ele é propensa às formas geométricas regradas. As superfícies regradas são formas geradas por uma reta, denominada geratriz, ao se deslocar sobre uma linha ou várias, denominadas diretrizes. Gaudí as achou em abundância na natureza, como por exemplo, em juncos , canas ou ossos; dizia que não existe melhor estrutura do que um tronco de árvore ou um esqueleto humano. Estas formas são ao mesmo tempo funcionais e estéticas, e Gaudí empregou-as adaptando a linguagem da natureza às formas estruturais da arquitetura, aproveitando as suas qualidades estruturais, acústicas e de difusão da luz.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"A Basílica da Sagrada Família é uma síntese admirável entre técnica, arte e fé. A obra de Gaudí mostra-nos que Deus é a verdadeira medida do homem" (Papa Bento XVI).</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Curiosidades:</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Gaudí assumiu a obra em 1883 , aos seus 31 anos de idade. dedicando-lhe os seus últimos 40 anos de vida, os últimos quinze de forma exclusiva;</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- A construção foi suspensa em 1936 devido à Guerra Civil Espanhola e não se estima a conclusão para antes de 2026 , centenário da morte de Gaudí;</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- A Fachada da Natividade foi eleita por Gaudí para dar uma perceção global da estrutura e decoração do templo. Como era consciente de que não poderia terminar o projeto no decurso da sua vida, em vez de ir construindo o templo no seu conjunto de jeito linear preferiu construir uma fachada completa em toda a sua verticalidade, para dar uma amostra completa de como devia ser o resto. Escolheu esta fachada por ser, em sua opinião, a que poderia ser mais atraente para o público, fomentando assim a continuação da obra após a sua morte; nas suas próprias palavras:</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><i>"Se em vez de fazer esta fachada decorada, ornamentada, turgente, começasse pela da Paixão, dura, pelada, como feita de ossos, as pessoas ter-se-iam retraído".</i></span></div><br />
<div><br />
</div>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-9010611015702110932011-12-04T14:14:00.000-08:002011-12-17T06:15:08.721-08:00O Grito, de Edvard Munch<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx36JJ-bWtdlN1dMVYkmdS_6KRzT-jM43Qykr2TKzIzxut2glHeRXBBzQFCeNerUdXgF_G3WnSQQJ-6dpCj8O5aCXI-p4NdWzYxPcSvsNxW0-FYmCi_R7HhyyhueTi1PEDRZaJI-2x89E/s1600/o-grito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx36JJ-bWtdlN1dMVYkmdS_6KRzT-jM43Qykr2TKzIzxut2glHeRXBBzQFCeNerUdXgF_G3WnSQQJ-6dpCj8O5aCXI-p4NdWzYxPcSvsNxW0-FYmCi_R7HhyyhueTi1PEDRZaJI-2x89E/s400/o-grito.jpg" width="301" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"O Grito", de Edvard Munch - 1893</span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b>Descrição da Imagem:</b> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">É uma pintura, tipo óleo sobre tela, têmpera e pastel sobre cartão. Mede 83.5 x 66 centímetros.Vemos ao fundo um céu de cores quentes, como se fossem lavas de um vulcão, em oposição ao rio em azul, (cor fria), que sobe acima do horizonte, assemelhando-se a uma língua de vidro. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Vemos que a figura humana também está em cores frias, azul, como a cor da angústia e da dor, sem cabelo para demonstrar um estado de saúde precário, uma aparência andrógina, que denota a possibilidade de poder ser qualquer pessoa. Os elementos descritos estão tortos, como se reproduzindo o grito dado pela figura e se entortando com o berro, algo que reproduza as ondas sonoras. Quase tudo está torto, menos a ponte e as duas figuras humanas (seus amigos) que estão no canto esquerdo. Tudo que se abalou com o grito e com a cena presenciada está torto, o que não se modificou (supostamente seus amigos e a ponte, que é de concreto e não é "natural" como os outros elementos, continua reto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><i> O Grito</i> (no original Skrik ) é uma pintura do norueguesa Edvard Munch, datada de 1893 e está localizada na Galeria nacional de Oslo, na Noruega. A obra representa uma figura andrógena num momento de profunda angústia e desespero existencial. O pano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo ) ao pôr-do-Sol. <i>O Grito</i> é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Esta imagem talvez seja a mais importante do Expressionismo, no mínimo a mais conhecida de Munch. A obra é inspirada na própria vida pessoal do pintor, suas tristezas, angústias profundas, sua história de vida e desencontros. Há uma citação, de um suposto diário, que ele escrevia, que fundamentaria como se deu, a possível inspiração para a obra: </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><i>"Passeava com dois amigos ao pôr-do-sol. O céu ficou de súbito vermelho-sangue. Parei, exausto, e inclinei-me sobre a vedação, havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade. Os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade e senti o grito infinito da Natureza".</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> O quadro foi exposto pela primeira vez em 1903, como parte de um conjunto de seis peças, intitulado Amor. A ideia de Munch era representar as várias fases de um caso amoroso, desde o encantamento inicial a uma rotura traumática. <i>O Grito</i> representava a última etapa, envolta em sensações de angústia. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A recepção crítica foi duvidosa e o conjunto Amor foi classificado como arte demente (mais tarde, o regime nazi classificou Munch como artista degenerado e retirou toda a sua obra em exposição na Alemanha). Um crítico considerou o conjunto, e em particular <i>O Grito</i>, tão perturbador que aconselhou mulheres grávidas a evitar a exposição. A reação do público, no entanto, foi a oposta e o quadro tornou-se em motivo de sensação. O nome <i>O Grito</i> surge pela primeira vez nas críticas e reportagens da época.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> A dor do grito está presente não só na personagem, mas também no fundo, o que destaca que a vida para quem sofre não é como as outras pessoas a enxergam, é dolorosa também, a paisagem fica dolorosa e talvez por essa característica do quadro é que nos identificamos tanto com ele e podemos sentir a dor e o grito dado pelo personagem. Nos introjetamos no quadro e passamos a ver o mundo torto, disforme e isso nos afeta diretamente e participamos quase interativamente da obra.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Curiosidades:</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- A possível fonte de inspiração para esta figura humana estilizada pode ter sido uma múmia peruana que Munch viu na exposição universal de Paris em 1887;</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Depois da Revolução Cultural Chinesa , Munch foi o primeiro artista ocidental cujas obras foram exibidas na Galeria Nacional de Pequim ;</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Alguns historiadores de arte consideram que o tom avermelhado de fundo no quadro <i>O Grit</i>o, reflete o efeito na atmosfera ao entardecer, depois da erupção do vulcão da Indonésia Cracatoa em 1883 ;</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- O quadro <i>O Grito</i> foi roubado diversas vezes. Em 31 de Agosto de 2006 a polícia norueguesa anunciou ter reencontrado em condições normais.</span></div>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3040197129388710604.post-50312266006673725472011-11-28T13:23:00.000-08:002011-12-04T14:20:06.156-08:00David, de Michelangelo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVu66fByZw6_g2iy0b1Fi8a7fwWfCROkSR2A5c1_a-0f-d37aK4KJG_M51XujlKeaspgryb5BLK_BxvM1V-OgV3wkf9gJKoUkdYAP2-Svp0H-IXElpYNeuX-sHNStq4d5ed-0G6XwPafA/s1600/david.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVu66fByZw6_g2iy0b1Fi8a7fwWfCROkSR2A5c1_a-0f-d37aK4KJG_M51XujlKeaspgryb5BLK_BxvM1V-OgV3wkf9gJKoUkdYAP2-Svp0H-IXElpYNeuX-sHNStq4d5ed-0G6XwPafA/s320/david.jpg" width="257" /></a></div><div style="text-align: center;">"David", de Michelangelo - 1504</div><br />
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<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Descrição da imagem:</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Uma estátua, de um homem jovem, em pé, de mármore branco, corpo bem definido, despido e cabelos curtos encaracolados. O braço direito está relaxado, para baixo, até a altura da coxa direita. A perna direita possui um pequeno pedestal, que serve de apoio para a sustentação da escultura. O braço esquerdo, está inclinado para cima, tocando o ombro esquerdo, e tem sobre ele, uma pequena toalha. A cabeça está levemente voltada para cima e para o lado esquerdo e sua face contempla o horizonte.</span></div><br />
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<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O post de estréia deste blog, começará com uma homenagem a uma das obras de arte, mais apreciadas e visitadas do mundo, tamanha a sua perfeição e delicadeza colossal.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O "David" é uma das esculturas mais famosas do mestre renascentista Michelangelo Buonarotti. O trabalho retrata o herói bíblico com realismo anatômico impressionante, sendo considerada uma das mais importantes obras do Renascimento e do próprio autor. A escultura encontra-se em Florença , na Itália , cidade que originalmente encomendou a obra.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">É uma estátua em mármore, mede 5,17 m (cinco metros e dezessete centímetros) e pesa 5,5 toneladas. Devido à genialidade que sempre foi atribuída à obra, ela foi escolhida como símbolo máximo da República de Florença.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Michelangelo levou três anos para concluir a escultura (começou-a em 1501 e concluiu-a em 1504). Antes de Michelangelo receber a incumbência dessa obra, o bloco de mármore de carrara que ele usou havia ficado exposto ao tempo por 25 anos no pátio da catedral de Santa Maria del Fiore. O bloco foi danificado a ponto de diminuir de tamanho. Outros escultores já haviam recebido a incumbência da obra mas, por razões diversas, eles não se interessaram. Esse bloco foi rejeitado por grandes mestres como Duccio, Baccelino e Roselino .</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Foi desse mesmo bloco que Michelangelo fez brotar o David. O local que estava danificado, foi usado pelo mestre como a região em que não existe mármore(entre as pernas do herói bíblico).</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Michelangelo é considerado nesta obra uma espécie de inovador, pois retrata a personagem não após a batalha contra Golias (como Donatello e Verrochio antes dele fizeram), mas no momento imediatamente anterior a ela, quando David está apenas se preparando para enfrentar uma força que todos julgavam ser impossível de derrotar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Usou, neste trabalho, o realismo do corpo nu e o predomínio das linhas curvas. O David ficou exposto na Piazza della Signoria até 1873, quando se decidiu colocá-la a salvo de agentes atmosféricos que, vagarosamente a destruíam. Foi então levada para a Galleria dell'Accademia onde pode ser admirada atualmente. Uma restauração em 2004, em que um polimento minucioso foi executado na escultura, removeu as manchas que os séculos de exposição provocaram no mármore e deixou a obra com todo o brilho que ela apresentava quando de sua criação.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Davi, simplesmente perpetua a liberdade, a pureza, a magnitude de uma obra que nos deixa perplexos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Curiosidades:</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Houve uma verdadeira batalha para se decidir qual o método de limpeza a ser usado para restauração da obra.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Como esteve ao ar livre por alguns séculos, seus "poros" foram abertos e a poeira alojou-se em toda a extensão do mármore.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- A grande ameaça era o gypsum, um sulfato de cálcio que acumula a umidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Depois de terminar a obra, Michelangelo passou quatro meses lustrando o mármore.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Em 1527 o braço esquerdo do David foi quebrado em um motim. A cicatriz do restauro é visível até hoje.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Em 1991 um "artista" chamado Piero Cannato deu uma martelada num dos dedões da obra mutilando-a.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- No século XVI guardiões da moral resolveram acrescentar uma tanga de metal feita de 28 folhas de figo à nudez da obra.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Em 1995 autoridades religiosas de Jerusalém recusaram uma réplica em tamanho natural do David, presente da cidade de Firenze. Por acreditarem ser agressiva sua nudez exigiam que ela fosse coberta.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Em Firenze, se arme de muita paciência, encare uma fila sempre enorme e se encante com o espetáculo que é a Galleria dell'Accademia. Uma vez lá dentro admire uma das obras mais impressionantes criadas por Michelangelo. É proibido tirar fotos e os vigias estão de olho para, sem o menor constrangimento, se dirigir hostilmente a quem desobedece a essa norma.</span></div>Thiago Cerejeirahttp://www.blogger.com/profile/03169566378863416378noreply@blogger.com6